A ideia do projeto partiu do portfólio organizacional dos três parceiros que têm experiência na prestação de serviços a grupos vulneráveis, especialmente crianças, grupos vulneráveis em risco de pobreza e execução social. Os três parceiros, na atividade atual, depararam-se com situações difíceis em que tiveram de se concentrar no risco de separar a criança da família e compreender os efeitos de tal decisão e que, nesta situação, as crianças/jovens ao cuidado do Estado significam que estão ao cuidado de todos, e a «comunidade» deve estar diretamente interessada no seu vir a ser porque fazem parte do seu futuro. É o contexto em que a expressão «precisa de uma aldeia para educar uma criança» é mais verificada. Assim, que através do projeto vamos focar-nos no envolvimento da comunidade no apoio a estas crianças e jovens para encontrarem o seu lugar no meio dela. Especificamente neste projecto pretendemos abordar a complexidade desta questão social, e aproveitando as oportunidades trazidas pela GS CS AP 4/PI 9.iv/4.12, 4.13 para propor uma solução integrada e inovadora para apoiar a transição das crianças e jovens do GT para a inclusão social, para uma vida gratificante. As necessidades deste GT são complexas, necessitando de apoio no desenvolvimento pessoal para «enfrentar a vida», ter competências para a vida autónomas, bem como competências profissionais para facilitar o acesso ao mercado de trabalho que garantam a independência financeira. Só em conjunto estes dois tipos de intervenção, numa abordagem integrada, apoiarão verdadeiramente a sua inclusão na saída do sistema de proteção. Os ensinamentos das melhores práticas europeias começam com a Estratégia Europa 2020, que recomenda o «acesso da população a centros de acolhimento de crianças» (página 21), o que significa dispor de serviços sociais de elevada qualidade, licenciados e funcionais. Através do projeto, dirigimo-nos a crianças e jovens que vão abandonar o sistema institucionalizado de proteção de crianças e/ou jovens que abandonaram o sistema institucionalizado de proteção de crianças na Região Noroeste, principalmente nos distritos de Maramures e Salaj, sendo os distritos onde a parceria já tem em vigor projetos dirigidos a grupos vulneráveis, nos quais colaborou com as instituições relevantes, para que tenham uma base de partida representada pela colaboração interinstitucional e experiência em intervenções especializadas (candidato a medidas de emprego, P1 em desenvolvimento pessoal/competências de vida independentes, envolvimento da comunidade P2 na resolução de problemas sociais e desenvolvimento das crianças). A nível nacional, a percentagem dos que abandonam o sistema de projeção mais elevado é representada por jovens que atingiram a idade prevista na lei para o efeito, cerca de 60 % (página 87 do mapa dos serviços de prevenção nas comunidades de origem e dos serviços alternativos aos cuidados residenciais desenvolvido pelas direções gerais da assistência social e da proteção social).