De acordo com o Censamant 2011, cerca de 81 mil crianças com idades entre 0 e 14 anos vivem no condado de Maramures. A nível nacional, uma percentagem encontrada em MM, cerca de 10 % das crianças têm pelo menos um progenitor no estrangeiro. De acordo com os dados da Inspeção Escolar do distrito de MM, no ano letivo de 2018/2019, 5652 crianças tinham pelo menos um progenitor no estrangeiro (4473 com um progenitor e 1179 com ambos os progenitores) — mas estes dados estão incompletos porque faltam crianças que não estão matriculadas na escola ou que não frequentam a escola (abandono). Os dados da DGASPC Maramures também estão incompletos, uma vez que se baseiam apenas nas situações em que o progenitor declarou sair do país, pelo que, em 2018, apenas foram registados nos elementos de prova 2142 filhos com, pelo menos, um progenitor no estrangeiro, ou seja, menos de metade dos casos conhecidos do ambiente escolar. A decisão de deixar os pais no estrangeiro consiste em aceder a recursos adicionais para evitar o risco de pobreza, uma vez que a maioria das crianças tem um melhor nível de vida do ponto de vista financeiro, deixando os pais, permanecendo deficitárias apenas no aspeto emocional e de desenvolvimento da criança. No entanto, existem situações em que a qualidade de vida das crianças não é melhorada financeiramente, mas, pelo contrário, estão em risco de separação da família devido a diferentes causas relacionadas com os pais, o próprio comportamento da criança ou a situação de quem a tem ao seu cuidado. Assim, em 2018, 26 das crianças com pelo menos um progenitor no estrangeiro foram colocadas em instituições públicas ou noutra medida de proteção especial. A inclusão destas crianças na categoria de crianças vulneráveis consta de uma série de documentos estratégicos (Acordo de Parceria, Recomendações Específicas por País, Plano Nacional de Reformas) e das políticas públicas desenvolvidas na Roménia (legislação nacional GD 691/2015, precedida pelo Report_Group_de_work_Interinstitutional_dedicat_situation_children_with_prini_plecai_la_munc_in_straintate, vários estudos realizados por organizações com uma prática serioada na promoção dos direitos das crianças, como as Aldeias de Crianças SOS, a Unicef, etc.). Assim, partindo desta realidade social, estabelecemos como OBIECTIV GERAL do projeto «aumentar o acesso a serviços especializados para as crianças de Maramures que têm pais no estrangeiro e que estão em risco de separação da família». Este objetivo geral, ao aumentar o número de serviços a envolver na redução do risco de separação familiar em crianças com pelo menos um progenitor no estrangeiro, corresponde à Prioridade de Investimento 9.iv no âmbito do convite à apresentação de propostas para serviços sociais e socioprofissionais a nível comunitário para crianças e jovens, especialmente relevantes para a Atividade 3 do Guia (página 9). O risco de as crianças serem separadas da família se tiverem pelo menos um progenitor no estrangeiro advém do facto de permanecerem sem supervisão