Nos seus dois regimes estratégicos SREDEEII/SRESRI, a Região afirma assim o seu desejo de fazer da região uma terra de negócios e de investigação e de apoiar um maior número de PME. Em virtude da sua competência económica e do seu papel de gestor dos fundos do FEDER, mobiliza o eixo 1 do seu PO FEDER para a competitividade económica regional. Com efeito, existem desafios ao investimento e ao financiamento de EGT/PME. Uma das alavancas consiste em simplificar o acesso das ETP/PME ao financiamento bancário. Para o efeito, a região poderá contar, nomeadamente, com a construção com o Bpifrance do Fundo Regional do FEDER. O desafio da competitividade e do crescimento territorial das PME exige uma ação pública concertada. O fundo mobilizará conjuntamente recursos do FEDER e regionais, limitados a duas vertentes específicas, com um efeito de alavanca no financiamento privado. O fundo será gerido pelo Bpifrance, que controlará o risco e suportará o risco de esgotamento do fundo. Funcionará como uma garantia bancária para dar resposta a défices de financiamento, especificamente nas fases de arranque e de transferência-retoma. Com efeito, propõe-se que seja dada especial atenção a estes dois segmentos de risco em que as necessidades de financiamento são fortes. A avaliação ex ante identifica uma questão de desenvolvimento da oferta de garantia e avalia as necessidades de financiamento de garantias bancárias não cobertas entre 100 milhões de EUR e 450 milhões de EUR em 2014-2020. Observa igualmente que o dinamismo económico está aquém das médias nacionais, o que conduz, em especial, a uma fragilidade das empresas em fase de arranque, apesar de a taxa de sobrevivência das empresas de baixa qualidade norueguesa se situar entre as mais elevadas de França. Ao mesmo tempo, uma geração de líderes empresariais irá retirar-se em breve. O problema é particularmente forte nos sectores industrial e dos serviços. A evolução demográfica dos empresários de baixa qualidade significa, por conseguinte, que as necessidades de financiamento das PME em matéria de recuperação/transmissão estão a aumentar, ao passo que os instrumentos existentes em matéria de recuperação/transmissão já não estão suficientemente dimensionados. Esta situação é incompatível com a estratégia económica da região. O fundo funcionará como uma garantia bancária para facilitar o acesso das PME ao crédito bancário, em especial nas fases arriscadas de arranque e transferência/aquisição de empresas. A garantia bancária é um bom canal de financiamento nestas fases, muitas vezes dispendiosas, em que os bancos intervêm de forma otimizada, tendo em conta a sua importância para a economia regional. Durante o período 2007-2013, os fundos da UE permitiram às empresas modernizar os seus mecanismos produtivos e fazer face à crise económica e social de 2009. O Fundo dará uma resposta complementar à oferta regional do FEDER sob a forma de uma subvenção e prioritariamente em segmentos não suficientemente cobertos pelo mercado como arriscados e dispendiosos (criação, aquisição/transmissão). A intervenção será igualmente coerente com outras formas de intervenção regional, em especial implementadas pelo Bpifrance (FRG), bem como com as intervenções do Bpifrance em recursos nacionais e/ou europeus. Para o efeito, a Direção Regional do Bpifrance assegurará que o instrumento seja implementado em estreita proximidade, em conjunto com os serviços da Região. Por outro lado, ao posicionar o Bpifrance no ecossistema bancário, o fundo aumentará a propagação do financiamento europeu às empresas: a garantia concedida ao abrigo do Fundo estará aberta a todas as Instituições Emprestadoras aprovadas pelo Conselho de Administração do Bpifrance.