Kohesio: descobrir projetos da UE na sua região

Informação do projeto
Data de início: 1 junho 2015
Data de termo: 30 junho 2018
Financiamento
Fundo: Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (ERDF)
Orçamento total: 2 519 200,00 €
Contribuição da UE: 999 600,00 € (39,68%)
programa
Período de programação: 2014-2020
Autoridade de gestão: Région Normandie
beneficiário
European Commission Topic

FEDER — CNRS — BIOENAIRGIA — INVESTIMENTO

O declínio dos recursos fósseis levou à renovação e emergência de novos métodos de aquecimento coletivos e, sobretudo, individuais, que envolvem a combustão de biorrecursos sólidos, em especial das indústrias à base de madeira, agrícolas ou mais interessantes à base de madeira, mas também líquidos, cuja combustão é mais fácil de controlar, em especial os biocombustíveis. As emissões para a atmosfera, as partículas em suspensão e os poluentes provenientes destes combustíveis devem ser estudados de forma muito aprofundada, a fim de reduzir a sua quantidade e evitar o seu impacto no ambiente e na saúde pública. Por exemplo, podem distinguir-se duas categorias de poluentes orgânicos dos processos de incineração: agentes cancerígenos, mutagénicos e tóxicos para a reprodução, cujas libertações atmosféricas são reguladas, tais como dioxinas e furanos (0,1 ng TEQ/Nm3) ou determinados hidrocarbonetos haromáticos policíclicos (HAP), e os chamados compostos orgânicos «emergentes». Os poluentes emergentes incluem poluentes de origem química ou biológica, na maioria das vezes com estatuto regulamentar saris. Eles não são estritamente novas moléculas, mas moléculas recém-procuradas cujos impactos ainda são pouco conhecidos. São objecto de um interesse crescente e objecto de numerosos estudos no domínio do ambiente e da água em particular. A combustão também pode ser uma fonte de tais compostos e a sua presença nas emissões deve ser absolutamente detetada neste momento. Entre os exemplos contam-se os HAP de cloro e brorno ou as bromodioxinas, que foram recentemente detetados nas cinzas, no solo e na neve e que parecem ser tóxicos para as dioxinas. Os poluentes inorgânicos também podem ser emitidos durante a combustão de biorrecursos, em especial aquando da recuperação de resíduos de madeira adjuvantes, como os metais pesados: chumbo, arsénio, cádmio, cobre ou crómio e estes em formas mais ou menos tóxicas.Os laboratórios envolvidos no projecto já possuem conhecimentos especializados reconhecidos no estudo da combustão e da química analítica. Estes, multidisciplinares e complementares, permitirão a emergência de um verdadeiro centro de especialização e investigação na análise de poluentes resultantes da combustão de combustíveis de base biológica. Para alcançar este projeto, o polo requer a instalação de materiais de excelência além daqueles já adquiridos. O objetivo do projeto BioénAlRgy é reunir as equipas académicas do COBRA, CORIA e CERTI EP em torno da análise físico-química de poluentes de combustão. Para realizar esta investigação e os seus desenvolvimentos, será necessário:D’acquérir equipamento para reproduzir a combustão de novos combustíveis de aquecimento do setor da madeira: pellets de madeira, tijolos de papel, toros de madeira densificada..., e estudar a possibilidade de utilizar novos depósitos do setor agrícola, como flocos de linho ou mais interessantes a partir da reciclagem de madeira de classe B... Prevê-se também estudar a combustão de biocombustíveis líquidos. equipar os laboratórios com um sistema de amostragem com sonda de diluição, a fim de realizar uma amostragem representativa de partículas e poluentes gasosos. equipar os laboratórios com as mais recentes tecnologias inovadoras para realizar a triagem mais completa do ar e da fuligem, a identificação precisa dos poluentes e a sua quantificação, mesmo em condições vestigiais.

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