O edifício foi recentemente adquirido pela DAH (1992) e anteriormente tinha um estatuto de condomínio, resultando numa certa heterogeneidade do estado e na antiguidade dos elementos privados (janelas, radiadores, etc.). O edifício nunca foi objeto de obras de melhoria energética desde a sua construção na década de 1960. O programa é tratado em três domínios principais: Desempenho energético — Valorização do património — Aceitação e apropriação de obras Desempenho energético As intervenções mais eficientes são definidas com base num diagnóstico cuidadoso. No caso de certos elementos não poderem ser tratados a um nível de desempenho suficiente, para questões de aceitação pelos habitantes ou de arbitragem económica, tem-se o cuidado de deixar a possibilidade real de reintervenção, a fim de não «matar o depósito» das economias de energia. É dada prioridade ao isolamento, que constitui a base para o desempenho energético do edifício, sendo o desafio reduzir as necessidades de aquecimento e melhorar o conforto no verão. Um elevado desempenho térmico, em parte comum, é necessário, mas não suficiente: — tratamento de pontes térmicas numa base casuística, — perenidade do desempenho através da escolha de revestimentos. A intervenção em equipamentos é orientada pela pesquisa para reduzir cargas: — questões a resolver no final da auditoria — abordagem energética integrada da conceção