A operação APF 2017 é um programa de formação remunerado e consiste em duas ações distintas: \- a aquisição de serviços de formação, \- a remuneração dos estagiários. O objetivo desta operação é assegurar que os candidatos a emprego possam aceder a cursos de formação que lhes permitam preparar-se para entrar numa formação de qualificação (ações de pré-profissionalização) ou integrar uma formação de qualificação (validada por um título profissional ou por um certificado da AFPA), com vista a melhorar o seu nível de qualificação e/ou a adquirir competências. As duas ações são resumidas a seguir: **A primeira ação** diz respeito à formação de estagiários («Aquisição de serviços de formação»), que consiste em 168 ações de formação para um número previsto de 2 215 estagiários e para um volume global de 1 032 000 horas no centro e 199 969 horas na empresa. Estes cursos de formação — principalmente de nível V para cerca de 60 % e 40 % para os níveis IV e III — destinam-se a candidatos a emprego e visam desenvolver a sua empregabilidade e competências no mercado de trabalho. Estão envolvidos nos **setores prioritários** identificados no CPRDF (Contrato para o Plano Regional para o Desenvolvimento da Formação Profissional 2011-2015), tais como: * turismo, * construção, * TIC, * serviços e serviços, * setor social e da saúde, * agricultura, * setor agroalimentar, * transportes, * comércio e distribuição, * setor do crescimento verde. Estes cursos de formação serão sancionados: * por qualificações profissionais (TP) ou por certificados de capacidade profissional (CCP) reconhecidos no registo nacional de certificação profissional (RNCP) * por certificados de qualificação profissional (CQP), * por atestados. A **2.a ação** diz respeito à «remuneração dos estagiários» por essa formação, em conformidade com o artigo R 6341-1 do Código do Trabalho.