A RÁPIDA EXPLORAÇÃO DO NOVO CORONAVIRUS (SARS-COV-2) conduziu a uma REORGANIZAÇÃO COMPLETA DO SISTEMA NACIONAL DE SAÚDE, a fim de fazer face à PROCURA URGENTE E CONTINUANTE DE NOVAS CAMAS E PATHWAYS ESPECÍFICOS PARA PATIENTES COM COVID-19. NESTE CONTEXTO, MUITOS DEPARTAMENTOS NEUROLOGICOS E NEUROSURGICOS FORAM FECHADOS OU CONVERTIDOS A DEPARTAMENTOS DE COVID-19 E SEUS ESPECIALISTAS FORAM DELEGADOS PARA GERIR ESTA DOENÇA. Esta reorganização, embora indispensável para fazer face à emergência, intervém de forma significativa no cuidado dos doentes frágeis, em especial dos doentes neurológicos. Os doentes que sofrem de doenças neurológicas crónicas são, de facto, privados da possibilidade de serem regularmente seguidos pelos seus especialistas de referência, enquanto os doentes que, durante a emergência, são encontrados doenças neurológicas cuja doença e/ou tratamento exigem múltiplas avaliações especializadas