A COVID-19 está a ter um efeito profundo no setor do turismo no norte frio e, à medida que a indústria começa a avançar para uma recuperação resiliente e pós-pandemia, há uma oportunidade para analisar um comportamento turístico mais sustentável ou responsável e dar resposta aos desafios de sustentabilidade nas zonas periféricas e árticas que foram intensificados pela pandemia. O objetivo do ETRAC é permitir a recuperação empresarial a curto prazo, explorando simultaneamente opções para um futuro turístico mais sensível do ponto de vista cultural e local. Os parceiros trabalharão com as PME locais, as comunidades, as OGD e outras partes interessadas para lhes permitir diversificar o negócio, trabalhar em colaboração, adquirir novas competências ou criar novos fluxos de turismo digital. Ao fazê-lo, o projeto visa dar resposta a desafios comuns em toda a área do projeto, tais como questões demográficas relacionadas com a escassa população e a perifericidade e a sub-representação das culturas indígenas e de outras culturas nas zonas do Ártico. A abordagem é basear-se na experiência coletiva dos principais parceiros de quatro projetos NPA anteriores ou atuais - ARCTISEN, W-POWER, SHAPE e SAINT - para compartilhar novas abordagens com uma rede expandida de utilizadores finais através de uma plataforma de inovação dinâmica. A fim de aproveitar, melhorar e criar sinergias entre os ensinamentos e os resultados dos quatro projetos participantes, o ETRAC terá os seguintes resultados: 1) Um relatório e estratégias de recuperação que sintetizem os conhecimentos, incluindo dados atualizados dos projetos anteriores & nova recolha de dados sobre as experiências das PME desde o início da pandemia de COVID-19. 2) Uma plataforma para a inovação aberta e a formação, adaptada a partir do serviço eletrónico SHAPE. Isto incluirá a) módulos de formação/coaching, retirados dos 4 projectos & recursos de acesso aberto desenvolvidos pelos parceiros, b) benchmarking online, mentoria peer-to-peer & outras ferramentas de apoio às empresas, e c) boas práticas/experiências documentadas. 3) Uma série de eventos digitais destinados aos utilizadores finais, alargando a rede para ligar os utilizadores finais e divulgando as lições e os impactos dos quatro projetos.
