O ciclismo é uma história de sucesso europeia que conta o primeiro título da Declaração sobre o ciclismo como modo de transporte respeitador do clima. Ao longo da última década, o cicloturismo aumentou exponencialmente na Europa, tanto em termos de infra-estruturas de serviços & como de assiduidade pública. A indústria do cicloturismo gera um volume de negócios anual de 44 mil milhões de euros. Representa atualmente uma prioridade estratégica para muitos territórios na Europa, principalmente devido ao seu potencial para atrair turismo de valor acrescentado. O cicloturismo tirou claramente vantagens substanciais do desenvolvimento alargado da mobilidade urbana baseada na bicicleta. Novas populações de ciclistas reivindicam novas experiências trazidas por novos modelos de turismo sustentável. Este aspeto é também extremamente difícil para a gestão territorial e o ordenamento do território, uma vez que o cicloturismo representa uma poderosa oportunidade para fornecer infraestruturas e criar serviços e empregos em zonas remotas. Nesse sentido, o património natural pode beneficiar profundamente do cicloturismo. Muitos territórios na Europa são caracterizados por um extenso património natural. O crescimento está sempre subordinado à avaliação rigorosa da preservação da biodiversidade e dos ecossistemas em risco. Recordamos que a Estratégia Europa 2020, que promove o desenvolvimento ambiental sustentável e uma utilização eficiente dos recursos, é obrigatória para o arranque de uma economia verde e competitiva. Por conseguinte, o ECOCICLE visa que a bicicleta se torne o transporte oficial sustentável para aceder ao património natural, promovendo simultaneamente a revitalização económica endógena através de uma modalidade popular de turismo. A fim de determinar as melhores condições para desenvolver o cicloturismo no contexto do património natural, a ECOCICLE baseia-se na experiência da parceria, especialmente no nosso parceiro consultivo ECF. O principal objetivo do ECOCICLE é melhorar os programas operacionais e as políticas de desenvolvimento regional, a fim de afetar fundos estruturais e outros fundos de investimento (cerca de 50 milhões de euros são canalizados através de 24 novos projetos) em infraestruturas e apoio aos prestadores de serviços de cicloturismo.
