As crises mais recentes (IRMA e MARIA Cylons, em setembro de 2017, incêndio no Hospital Pointe-à-Pitre, em novembro de 2017, e, mais recentemente, pandemia de COVID-19) demonstraram a importância de as instituições de saúde disporem de um sistema de comunicação, e em especial de telefonia, totalmente seguro e plenamente operacional para ajudar na gestão de crises. Além disso, a recente crise sanitária salientou a importância de investir em tecnologias modernas para assegurar a continuidade dos cuidados num contexto em que o acesso ao hospital era estritamente limitado (contenção). Assim, o número de acompanhamentos remotos realizados por profissionais aumentou significativamente nos últimos meses, quer se trate de doentes crónicos ou de novos doentes. Neste contexto, a utilização da telemedicina emergiu como uma das principais alavancas da gestão de crises, tanto através de teleconsultas, incluindo por telefone na sequência da adaptação dos regulamentos pertinentes, como de teleperícia e monitorização à distância. No entanto, o Centre Hospitalier de Basse Terre depende, para as suas necessidades telefónicas, de um comutador telefónico privado que está obsoleto e já não corresponde às expectativas ou necessidades da instituição.