No contexto excecional de uma crise sanitária e em conformidade com as disposições nacionais estabelecidas pelo Presidente da República, a Comunidade de São Martinho mobilizou-se plenamente em torno de três grandes objetivos: — Contribuir para travar a propagação da epidemia — Preservar a saúde dos nossos cidadãos e agentes da Comunidade — Garantir a obrigação de continuidade do serviço público, respeitando os condicionalismos legais e regulamentares Assim, foi estabelecido um plano de continuidade do serviço público para toda a duração da crise e, especificamente, para o período de confinamento que se prolongou até 11 de maio de 2020. Foi criada na Comunidade uma organização específica de gestão de crises com cada uma das direcções responsáveis pela continuidade do serviço público, tendo em conta a situação do pessoal identificado como estando sujeito a riscos médicos. Para o efeito, foram identificados o papel e o nível de empenhamento de cada direção em matéria de gestão de crises, tendo em conta a natureza da sua missão de serviço público: — Direções indispensáveis no contexto da gestão de crises, — Direções que são de natureza necessária na gestão da crise, nomeadamente em termos de apoio às outras direções, — Direções cujas missões são temporariamente suspensas durante o período de crise. Assim, foi concedida a todos os agentes cuja presença física é indispensável ou necessária ao seu serviço, durante o período de confinamento, uma autorização de viagem profissional emitida pela Comunidade. Foi fornecido equipamento de proteção (luvas, máscaras, gel hidroalcoólico ou sabão).