Tendo em vista a não institucionalização, o projeto visa melhorar a autonomia dos prestadores de serviços de saúde e a sua liberdade de escolha através da adaptação das disposições existentes. Os seus dois eixos centram-se numa melhor vida em casa e numa melhor participação social. 1 Vida autónoma: no início dos serviços de assistência pessoal, o eixo visa satisfazer as necessidades de um público-alvo mais vasto. Concretamente, tal implicará o alargamento dos serviços no local de vida (aumento do horário de trabalho, das tarefas, das funções) ou da inclusão social (atividades sociais, escolares, profissionais, etc.) e o apoio aos familiares. Tal significa descompartimentar os serviços e melhorar o mercado de trabalho através de uma melhor formação e da atratividade do setor. 2 Assistência técnica: o eixo visa apoiar a prestação rápida e flexível de ajudas técnicas através de um sistema de empréstimos, a fim de responder de forma rápida e flexível a situações de emergência e à evolução das necessidades das pessoas, evitando simultaneamente o abandono das ajudas adquiridas. O modelo permite igualmente acompanhar as alterações na situação de deficiência, nas capacidades, nas necessidades e nos planos de vida do utilizador.