A imagem lactente ultra-alta do campo magnético adaptada para o uso nos seres humanos está experimentando actualmente um boom sem precedentes. Permite a identificação de biomarcadores anatómicos, moleculares ou fisiológicos com uma definição incomparável em comparação com outras técnicas de imagem. Abre novas vias de investigação e aplicações clínicas nas neurociências e noutros domínios como a osteologia, a radiologia ou a inflamação. Desde 2018, uma máquina de ressonância magnética de 7 Teslas é comercializada pela Siemens para investigação e usos clínicos (Magnetom Terra). O projeto HUMA 7T visa adquirir esta nova tecnologia em Lyon, colocando assim o local na vanguarda internacional no domínio da imagiologia médica, unindo as comunidades de imagistas, clínicos e investigadores, nomeadamente em neurociência.